Qual o peso da maternidade?

Autor: STIEESP

20 de junho de 2022

Falar da maternidade é falar da vida. O amor de mãe é o maior amor do
mundo. Não há o que se discutir sobre isso, ponto.

Apesar de todas as pessoas concordarem sobre a importância da maternidade
em todas as suas dimensões, por que será que sempre aparece alguém
usando a maternidade de forma desvirtuada e enganadora, visando passar
uma falsa imagem para quem ouve seus discursos populistas, que escondem o
verdadeiro caráter, egoísta e dissimulado de homens, e, pasmem, de mulheres
que são mães?

As pessoas com um mínimo de bom senso, informação e sentimento de
solidariedade para com os seus semelhantes, ficaram estarrecidas com a
aparição da primeira dama em horário nobre na TV estatal, para, de forma
ilegal e premeditada, tentar passar a imagem de que o atual desgoverno se
preocupa com a vida dos brasileiros e valoriza a maternidade.

O primeiro ponto a ser explorado é o da ilegalidade da aparição, pois somente
o presidente e os ministros de Estado podem utilizar a TV estatal para se
comunicarem com a população. Não existe previsão legal para que uma
primeira dama use tal veículo, e, no caso específico da primeira dama Michele,
salta aos olhos o papel de mero figurante desempenhado pela ministra que
apareceu ao seu lado. Pior do que cometer um crime, é o dolo (premeditação)
de cometê-lo: sabendo que sua ação é ilegal, é muita cara de pau!

Em segundo lugar, é extremamente revoltante que, sob o pretexto de se dirigir
às mães, a peça publicitária protagonizada pela primeira dama seja uma clara
e mal ajambrada propaganda política, que citou inúmeros programas de
governo – inclusive alguns que não foram criados pela gestão atual. Por que
será que a mulher de um político declaradamente machista e preconceituoso,
concorda em fazer o papel de cabo eleitoral do marido, em vez de se colocar
ao lado das mulheres que lutam diariamente contra a violência e a
discriminação?

Neste ano, ocorrerão as eleições mais importantes da história do Brasil após a
redemocratização, e o que está em jogo é muito maior do que o candidato A ou
candidato B: está em jogo o futuro do nosso país e dos nossos filhos, por isso,
temos que ter muito claro o que cada candidato representa.

De um lado, existe um candidato competente, com vontade e compromisso de
fazer o Brasil voltar a crescer com justiça social e oportunidades para todas e
todos. Do outro lado, o outro candidato vive de motociatas, não se preocupa
com o país e muito menos com nosso povo.

Chega de violência, de mentiras, de incompetência. Chega de desmatamento,
de ataques à classe trabalhadora e aos seus representantes. Chega de
desmatamento, de desmonte da saúde e do desmantelamento da educação.
Vote certo! Vote no melhor candidato para o Brasil e para o povo!

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