EXTRA! EXTRA! Jornalista que luta pela verdade, apanha da mentira!

Autor: STIEESP

17 de janeiro de 2022

A grande mídia nem sempre é imparcial – ela também tem os seus interesses comerciais, políticos e até ideológicos. Porém, somente a democracia possibilita que até os interesses menores tenham espaço no dia a dia da sociedade. Isso se chama liberdade.

A liberdade implica responsabilidade e respeito pelo direito do outro, e nos traz o desafio de fortalecer a Democracia, dotando-a de mecanismos que priorizem o interesse coletivo em relação a interesses de grupos, que, muitas vezes, apesar de seus discursos republicanos e até defensores da liberdade, comportam-se de maneira gananciosa e injusta nos bastidores.

A criminosa utilização dos meios de comunicação em massa como forma de manipulação da consciência dos indivíduos – tanto na dimensão coletiva, como na individual, – é fruto da disputa pelo poder. Não à toa, muitos políticos priorizam projetos e negociam seu apoio em troca de emendas paroquiais e verbas que, quase sempre, não têm seu destino questionado e sua aplicação conferida de forma transparente.

A busca da verdade incomoda os desonestos

Quem nunca ouviu o dito popular “quem não deve, não teme”? Realmente, não basta serem honestas: as pessoas têm que parecer honestas, sob pena de que a referida manipulação da opinião continue a passar pano para roubos e desvios de recursos públicos e privados. Parafraseando Rui Barbosa, nos dias de hoje, muitas pessoas têm vergonha de serem honestas.

É impressionante como o consumismo e o valor material têm se mostrado extremamente prejudiciais a valores como a ética e a honestidade. É claro que as pessoas podem e devem ter ambições, mas é fundamental não deixarem que estas ambições pelo progresso material e pelo conforto prejudiquem terceiros.

A cada dia mais, vozes se levantam contra a prática de crimes de colarinho branco, que enriquecem seus autores e comparsas, perpetuando a desigualdade em nosso sofrido Brasil. Essas vozes são diariamente ameaçadas e ainda sofrem violência física; é o caso dos jornalistas e dos ativistas sociais que desafiam as elites que usam a mentira e a desinformação como estratégia de lucro e de dominação social.

Apesar do aumento da violência contra jornalistas e ativistas, principalmente em governos autoritários que não têm nenhuma empatia pelo próximo e nem se preocupam com as necessidades do povo, a resistência tem aumentado regularmente.

A mentira, a distorção dos fatos e a desinformação são armas dos incompetentes, dos desonestos e dos autoritários, que devem ser combatidas com a busca pela verdade e a sua disseminação para toda a sociedade. Por isso, é importante garantir a integridade física e a autonomia dos profissionais da notícia.

Por mais que uma agressão física machuque esses profissionais, nada é mais doloroso do que ver a mentira ser propagada e aceita como verdade.

 

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