Em defesa de Ciro Gomes

Autor: STIEESP

8 de setembro de 2022

Assim como as palavras Democracia, debate, discussão, divergência e dever
começam com a letra D, também começam com a mesma letra vários
vocábulos negativos, como desprezo, déspota, destruição, descaso,
dissimulado etc., sendo que esses últimos ganharam destaque com a
ascensão do bolsonarismo.

A Democracia é o único sistema político que prevê a existência de opiniões
divergentes e que também prega o respeito às mesmas, até o momento em
que tal posicionamento comece a prejudicar os direitos de qualquer cidadão.
Duas das principais armas de quem não tem o menor cacoete democrático são
a violência e a mentira – não por acaso, o capitão “Minto” vive fazendo o sinal
da arminha.

Recentemente, o desastre político chamado Bolsonaro, em um espaço
midiático voltado ao endeusamento do radicalismo – seja por puro
desconhecimento do que é Democracia, seja pela busca da monetização
criminosa da propagação de mentiras e ataques à inteligência, à ética e aos
que pensam de forma diferente – novamente atacou quem discorda dele.

Não podemos ficar calados com os ataques desferidos pelo inepto presidente
da República contra o candidato Ciro Gomes. Não se trata de questão
partidária ou ideológica, mas sim da defesa das liberdades de pensamento e
de expressão, que são utilizadas de forma covarde, distorcida e premeditada
pelo capitão cloroquina para, mais uma vez, atacar quem não lhe puxa o saco
e diz verdades dobre o seu mau-caratismo.

Tal qual Narciso, Bolsonaro acha feio o que não é espelho; acovarda-se diante
da verdade, tem medo de expor sua limitação intelectual, seu desprezo pela
vida, e sua necessidade compulsiva de mentir para encobrir seus crimes, de
sua família e de muitos dos seus amigos.

É muita cara de pau do Bolsonaro chamar o Ciro Gomes de autoritário, dizer
que ele fala mal e que é corrupto. Quem usa qualquer espaço público, cultos
religiosos, feiras de agronegócio e lives na internet para ofender, atacar
propagar o ódio e a violência, é o arremedo de presidente, que se vitimiza e
perde a valentia quando não está no cercadinho.

Alguém já viu o Bolsonaro debater a economia, a saúde, a educação, o
trabalho, a justiça, a democracia? Normalmente, ele delega as discussões aos
seus asseclas, e, quando se manifesta sobre esses temas, é para divulgar
mentiras ou dados distorcidos.

O Bolsonaro não é contra a corrupção, pois é corrupto. Ele não é uma pessoa
simples, ele é boçal e burro; ele não fala a linguagem do povo, ele é um
populista enganador e mentiroso; ele não é valente e destemido, ele é violento
e agressivo; ele não é democrata, ele é fascista. Ele não serve para lamber o
chão onde o Ciro Gomes pisa.

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