Quem ANVISA, amigo é: ameaças e negacionismo não salvam vidas!

Autor: STIEESP

24 de janeiro de 2022

O cansativo capitão cloroquina parece um disco riscado, que fica repetindo sempre a mesma coisa. Estamos vivendo com a tensão de mais uma variante do coronavírus e ele continua sua irracional procissão contra a vacinação, negando a ciência.

Mais uma vez, o inepto (confuso, desprovido de inteligência) e inapto presidente insiste em falar para seus alienados e domesticados seguidores, colocando-se como vítima, dizendo-se perseguido pela imprensa e disseminando a desinformação e o ódio, em vez de trabalhar para o bem do país e para sua população.

O seu mandato está chegando ao fim (ufa!), e ele ainda não se cansou de chamar de comunistas todos aqueles que lhe questionam. Ele não se cansou de abandonar antigos aliados, de acobertar infratores, de passar a boiada, de dar medalhas para os seus puxa-sacos. Se ele não se preocupasse com essas estúpidas atividades, talvez conseguisse reduzir sua boçalidade, lendo, pelo menos, um livro por ano.

Ameaçar para demonstrar liderança

Quem governa pela ameaça e pelo medo não é um líder: é um ditador, é um fascista, é um despreparado, é um imoral, é um desumano! A trajetória do capitão presidente sempre foi pautada por ameaças e bravatas, desde os tempos em que bradava que explodiria bombas no Rio de Janeiro para melhorar o soldo dos militares. 

No entanto, o seu apego pelo poder pode transformar suas bravatas e ameaças em golpe de Estado. Bolsonaro é obcecado pela violência; prefere armar a população, em vez de garantir comida, emprego, casa, saúde e educação.

Ele mente, ao afirmar que joga dentro das quatro linhas da Constituição, enquanto faz a política de terra arrasada com as minorias, com a natureza, com o emprego, com a educação, com os sindicatos e com a vida das pessoas. Ameaçar pelas mídias sociais, por entrevistas arranjadas, disseminando fake news e com os discursos nos seus cercadinhos, é coisa de covarde, de gente que não dialoga, que não debate, que não se importa com o outro.

Não por acaso, a rejeição contra essa aberração política cresce a cada dia. Você até pode discordar das bandeiras dos políticos da oposição, mas não pode negar que ocorreu um descarado estelionato eleitoral para eleger o atual presidente.

Agora, a ANVISA é comunista?

No início da pandemia, o desmiolado de Brasília tentou usar a idônea e capacitada instituição para impedir que os governadores saíssem à frente na vital vacinação contra a COVID-19. Trocou ministros da saúde que não se sujeitaram a manchar seus diplomas de médicos com uma submissão oportunista e colocou no poder um expert em logística, que deixou milhões de testes da doença encalhados, enquanto a população se contaminava.

Não podemos esquecer das mais de 617 mil mortes causadas pelo vírus,  e, muito menos, das graves denúncias de corrupção e de crimes praticados por aqueles que deveriam trabalhar para evitar essas mortes.

Está mais do que comprovado que, se o governo não tivesse boicotado a vacinação, milhares de mortes teriam sido evitadas – e a economia estaria se recuperando mais rapidamente. Negar a vacina é negar a ciência… É negar a vida!

A mais recente vítima da obsessão negacionista do capitão cloroquina é a ANVISA. O seu quadro técnico manteve-se autônomo, embasado na ciência e no diálogo, para recomendar a vacinação de crianças entre cinco e 11 anos. A ANVISA, mais uma vez, cumpriu seu dever e suas obrigações com a saúde pública.

É ridícula e ainda demonstra o total descontrole presidencial a solicitação dos nomes dos técnicos envolvidos na decisão científica de liberar a vacinação para nossas crianças. É difícil acreditar que um pai ou uma mãe negariam a possibilidade de preservar a vida de seus filhos, por acreditar em mais uma mentira do presidente.

Só falta ele acusar a ANVISA de ser comunista!

Até quando a Justiça deixará que este arremedo fascista continue a disseminar desinformação e ódio, à custa de tantas vidas e da Democracia?

 

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