No dia 12 de julho, o Governo do Estado de São Paulo anunciou a ampliação do programa de escolas em período integral. Em tempos de plena recessão econômica, em que mães, pais e familiares lutam para trabalhar e garantir o sustento, saber que o Estado está provendo boa educação, alimentação e segurança para seus filhos é fundamental.
Entretanto, sabemos como funciona a metodologia educacional tucana, com o descaso pela educação pública por dezenas de anos no estado de São Paulo.
Essa medida, voltada à ampliação de 250 escolas da rede pública a estadual, aumenta a modalidade de 460 mil para 567 mil alunos – uma média de 430 alunos atendidos.
Focada em idades mais jovens (pois o investimento estrutural para a escola é mínimo e a demanda tem sido crescente, por conta das famílias em busca de emprego), esperamos que a metodologia tucana não seja tão marqueteira quanto seu governador.
Que, de fato, tenhamos uma educação plena para os nossos jovens, com investimento e capacitação dos professores – e isso se traduz em salário real no bolso do trabalhador.
O Plano Nacional de Educação prevê 25% da rede em ensino integral. Será essencial que o programa de ensino integral do estado de São Paulo faça-se valer ainda no mês de agosto.
É preciso garantir a gratificação salarial aos profissionais que deixarão o tempo exclusivo para a escola (de 75% do salário, e não o famoso vale-coxinha).