Voltaire, filósofo francês nascido em Paris, no ano de 1694, em um de seus
momentos de reflexão acerca da importância do homem valorizar mais a razão
e a ciência, em vez de, simplesmente, deixar-se levar pelos interesses dos
monarcas e da igreja, contribuiu decisivamente com a defesa do livre
pensamento, das liberdades individuais e da tolerância. O pilar da defesa do
livre pensamento levou este importante filósofo a cunhar a frase “as perguntas
importam mais do que as respostas”.
Quantas vezes nós paramos para perguntar sobre o que está acontecendo ao
nosso redor nos dias de hoje, e quais as causas reais destes acontecimentos,
de maneira livre, sem sermos induzidos e conduzidos a pensar de acordo com
os interesses de uma elite econômica e política, diariamente martelados em
nossas mentes, através dos grandes meios de comunicação?
Avançando adiante na história da humanidade, chegamos a 1770, ano de
nascimento de Hegel, filósofo alemão que é autor da célebre e atual frase “A
informação gera a ação, a desinformação gera a conformação”, em função
de debruçar-se sobre a afirmação de que o homem somente conhecerá o
Absoluto, se trilhar o caminho do questionamento das suas certezas e
incertezas. O questionamento de uma tese gera uma antítese, que, por sua
vez, deságua em uma nova hipótese a ser confirmada, questionada etc.
No caso do Brasil, podemos e devemos reverenciar os ensinamentos de Paulo
Freire, que sempre afirmou que as experiências vividas por cada ser humano
são necessárias e imprescindíveis para a construção de uma sociedade
humana e honesta consigo mesma. Assim como Voltaire, Paulo Freire jogou
luz sobre a importância da transmissão de uma sabedoria prática.
Agora, você deve estar perguntando onde entra o Chicão da Bancada
Trabalhista nesta história… Então, vamos lá: em uma de suas incontáveis
visitas às bases, o Chicão sempre deixa claro que o trabalhador precisa refletir
cada vez mais sobre seu papel, poder e participação na vida política do Brasil.
Durante a sua visita à base da ENEL em Santana do Parnaíba, de forma clara,
didática e com muito respeito à liberdade de pensamento de cada trabalhador,
o Chicão passou informações sobre a composição da Câmara dos Deputados
Federais em diversas bancadas (tais como a do agronegócio, a bancada da
bala, a bancada da Bíblia e várias outras). Triste é tomarmos conhecimento de
que, apesar de a classe trabalhadora ter a imensa maioria dos eleitores do
país, a bancada que os representa é uma das menores – com pouco mais de
40 deputados comprometidos com os direitos dos trabalhadores. Isso explica
porque são aprovadas reformas que retiram direitos, que dificultam o acesso à
aposentadoria e que ainda reduzem salários. Precisamos reagir com força,
responsabilidade e organização e o voto é a nossa arma.
O Chicão da Bancada Trabalhista é candidato a Deputado Federal e seu
número é 7778. Além dos Eletricitários, a bancada conta com lideranças de
diversas categorias essenciais, como a Saúde, Transportes,
Telecomunicações, Químicos, Saneamento e Aposentados.
A pergunta feita pelo Chicão é “por que os trabalhadores não elegem uma
ampla, combativa e comprometida Bancada Trabalhista, para defendê-los na
Câmara Federal?”
Temos que deixar nossos corporativismos de sindicatos, centrais e partidos
políticos, para votar em quem tem compromisso com a classe trabalhadora do
Brasil.