Mensalmente, o Dieese estima o Salário Mínimo necessário com base no valor da Cesta Básica mais cara e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o Salário Mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele (quatro pessoas, sendo dois adultos e duas crianças que equivalem a um adulto) com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e Previdência.
O Dieese divulgou nesta quarta (6/02), os dados de janeiro da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos (PNCBA). No primeiro mês de 2025, o custo da Cesta Básica aumentou em 13 das 17 capitais pesquisadas.
A cesta calculada pelo Diesse tem como base o Decreto 399, de 1938, que fixou uma cesta para um adulto. Por isso, a cesta básica do Dieese chegou a R$ 851,82. Ela tem 13 itens (Carne, Leite, Feijão, Arroz, Farinha, Batata, Legumes (Tomate), Pão francês, Café em pó, Frutas (Banana), Açúcar, Banha/Óleo, Manteiga. Por exemplo: esta cesta contém seis quilos de carne e 9 quilos de legumes, entre outros itens. Porém, a quantidade difere por regiões.
SALÁRIO MÍNIMO – Em janeiro de 2025, o Salário Mínimo necessário deveria ter sido R$ 7.156,15. O valor é 4,71 vezes o mínimo de R$ 1.518,00.
Em janeiro de 2025, o trabalhador de São Paulo, remunerado pelo salário mínimo de R$ 1.518,00, precisou trabalhar 123 horas e 27 minutos para adquirir a cesta básica. Em dezembro de 2024, quando o salário mínimo era de R$ 1.412,00, o tempo de trabalho necessário ficou em 131 horas e 05 minutos. Em janeiro do ano passado, o tempo era de 123 horas e 37 minutos.
Considerando o Salário mínimo líquido, após o desconto de 7,5% da Previdência Social, o mesmo trabalhador precisou comprometer, no primeiro mês de 2025, 60,66% da remuneração para adquirir os produtos da cesta básica, que é suficiente para alimentar um adulto durante um mês. Já em 2024, os percentuais foram de 64,41%, em dezembro, e de 60,74%, em janeiro.
As cestas mais caras foram verificadas em São Paulo (R$ 851,82), Florianópolis (R$ 808,75) e Rio de Janeiro (R$ 802,88). As mais baratas em Aracaju (R$ 571,43), Recife (R$ 598,72) e João Pessoa (R$ 618,64).
O presidente do Sindicato dos Eletricitários de São Paulo, Eduardo Annunciato (Chicão) afirma: “Defender um Salário Mínimo digno é defender um direito social previsto na Constituição Federal. Defender o aumento do Salário Mínimo é lutar para que a sociedade não perca o rumo e se desumanize de vez ao não atender as necessidades básicas e vitais dos trabalhadores e de suas famílias”.
Confira a pesquisa completa no site do DIEESE
https://www.dieese.org.br/anal…/2025/202501cestabasica.pdf
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