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Audiência no MTE aborda situação dos trabalhadores de Mariana

Eduardo Annunciato (Chicão), presidente do Sindicato dos Eletricitários de São Paulo e diretor da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria (CNTI), se reuniu, na quinta (5/12), com representantes do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) para tratar das condições dos trabalhadores impactados pelo rompimento da barragem de Fundão, de propriedade da mineradora Samarco, controlada pelas empresas Vale e BHP Billiton, em Mariana (MG), ocorrido em Novembro de 2015.

Devido a uma emergência médica familiar, o Ministro do Trabalho, Luiz Marinho, não pôde comparecer à reunião, mas o Secretário Executivo Francisco Macena, o Secretário de Inspeção do Trabalho Luís Felipe Brandão de Mello e o Assessor Especial Raimundo Silva, conduziram o encontro. Também participaram lideranças sindicais que acompanham a situação de perto, como Eduardo Armond, Secretário de Relações Internacionais da CNTI e dirigente do Sindicato de Construção Pesada de Minas Gerais (Sinticop/MG), além de Ângelo Antônio Lopes Eleutério e Romeu, do Sindicato Metabase Mariana.

Durante a reunião, foram apresentados relatos impactantes sobre os efeitos devastadores da tragédia para os trabalhadores e suas famílias. Foram detalhados os desafios enfrentados, incluindo o abandono e a negligência por parte do Estado no reconhecimento dos direitos dessa classe, que foi a primeira a sentir os impactos do desastre.

A tragédia, que vitimou 19 pessoas e afetou diretamente mais de 1.300 trabalhadores da mineradora Samarco, controlada pelas empresas Vale e BHP Billiton, trouxe indenizações pontuais, mas os trabalhadores ainda lutam por apoio e garantias reais.

Chicão critica: “A empresa prioriza ações que geram repercussão na mídia, enquanto a dura realidade dos trabalhadores segue ignorada”.

A CNTI apelou ao MTE para incluir a situação dos trabalhadores nas discussões sobre Mariana e reforçar o compromisso com ações que protejam esses companheiros. A Confederação também destacou a gravidade do problema em Minas Gerais, onde 35 barragens ainda são classificadas como de risco crítico.

Chicão finaliza: “A CNTI tem o compromisso de seguir na luta pelo reconhecimento, pelos direitos e pela dignidade dos trabalhadores afetados, e alertar que essa tragédia não é um caso isolado e exige respostas mais contundentes do Estado”.

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