EMAE é leiloada sob protesto do Sindicato

Manifestação em frente à Bolsa de Valores repudia a venda da estatal paulista

O Sindicato deflagrou protesto em frente à Bolsa de Valores de São Paulo nesta sexta-feira (19), contra a privatização da Emae (Empresa Metropolitana de Águas e Energia). A manifestação contestou a venda da estratégica empresa, que, além de administrar quatro usinas hidrelétricas, também monitora os níveis dos rios Tietê e Pinheiros.

A empresa foi a leilão a partir das 15h, contemplando o plano de desestatização do governador de São Paulo, o bolsonarista Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP). A Emae é a última estatal de energia a ser leiloada em São Paulo e o governo arrecadou mais de R$ 1 bilhão com a venda, quantia que não paga o valor das construções e da operação dos sistemas, sem falar da importância para a infraestrutura e soberania do Estado.

O Fundo Phoenix, nova controladora da Emae, administrará as usinas Henry Borden, Rasgão, Porto Góes e Pirapora, que, juntas, produzem energia suficiente para abastecer mais de 800 mil residências. A iniciativa privada também precisará fazer a gestão do nível dos rios Tietê e Pinheiros e operar as travessias gratuitas de balsas na represa Billings.

Desde que a Emae apareceu na lista das empresas passíveis de serem privatizadas, o Sindicato dos Eletricitários de São Paulo alertou a sociedade sobre os riscos, que incluem aumento das tarifas de energia, prejuízos para a distribuição de água, precarização dos serviços, terceirização e desvalorização dos trabalhadores. A diretoria do Sindicato mobilizou diversas manifestações, conscientizou os trabalhadores da empresa e chamou atenção da população para o grande risco da desestatização da Emae, concretizada na data de hoje.

 

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Uma resposta

  1. NO MEU PONTO DE VISTA E UMA DAS MELHORES COISAS QUE O GOVERNO FEZ PQ ESSAS EMPRESAS PÚBLICAS SO SER DE CABIDE DE EMPREGO E CORRUPÇÃO POR PARTE DOS GOVERNOS CORRUPTOS

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