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Viver bem é um direito de todos!

Nada vai mudar se os movimentos sociais não se organizarem e promoverem ações, manifestações e propostas, articuladas e de interesse coletivo. Viver bem é um direito de todos, cobrar o Estado é uma obrigação de quem possui valores humanitários.

Conceitos, leis, regras de comportamento social individual e coletivo deveriam surgir com a finalidade específica de estimular e melhorar as relações sociais, privilegiando a igualdade de oportunidades, a eliminação da fome, da violência, da miséria, do analfabetismo, do desemprego, das diversas formas de discriminação e, diminuir a distância absurda entre os indivíduos da base e do topo da pirâmide social.

Infelizmente, a maioria dos ocupantes de cargos decisórios e normatizadores dos Três Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário), parece abrir mão da condição de único ser racional e, o pior, se distanciando dos valores humanitários mais básicos, como direito à vida, à educação, à moradia, ao emprego, à comida e a isonomia de tratamento.

As estratégias de consolidação do poder, da acumulação de riquezas, da ostentação, da pretensiosa superioridade racial nunca estiveram tão as claras como nos dias de hoje, onde muitos voltam a achar que um gesto nazista ou supremacista branco é uma coisa natural e é uma simples manifestação da liberdade de opinião e de expressão; onde muitos acham que armar a sociedade é uma forma de combater a violência; onde muitos valorizam mais um like recebido do que uma boa ação realizada.

Os discursos disseminadores do ódio, a apologia à violência policial, a infiltração do crime organizado em órgãos públicos e em corporações criadas para defender e não atacar a população inocente são claras manifestações de que a nossa sociedade nunca esteve tão próxima da barbárie.

Dificilmente vemos uma indignação social de repúdio aos crimes violentos praticados contra a população civil, ao contrário, os meios de comunicação passam pano para maus policiais que, devido a uma corporativa impunidade, continuam a ceifar vidas nas periferias das cidades.

Nada vai mudar se os movimentos sociais não se organizarem e promoverem ações, manifestações e propostas, articuladas e de interesse coletivo. Viver bem é um direito de todos, cobrar o Estado é uma obrigação de quem possui valores humanitários.

Não podemos aceitar que um mundo de brancos e ricos determinem o que bilhões de pessoas devem comprar, devem vestir, podem comer, possam falar e até mesmo impor de que forma as pessoas devem “pensar”, onde e como trabalhar e quem é de raça superior e quem não é. A humanidade parece que parou evoluir no campo da solidariedade e dos direitos humanos, o homem está se transformando no lobo do próprio homem.

Educação, voto consciente, solidariedade, respeito ao semelhante, exercício pleno da cidadania, defesa da democracia, distribuição justa da riqueza produzida e pressão social são alguns dos instrumentos mais efetivos para elevarmos de patamar as relações sociais e propiciar uma vida melhor para todos e deixar um mundo melhor para as gerações futuras. Afinal de contas não somos seres racionais?

Eduardo Annunciato – Chicão
Presidente do Sindicato dos Eletricitários de São Paulo e da Federação Nacional dos Trabalhadores em Energia, Água e Meio Ambiente – FENATEMA
Diretor de Educação da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria (CNTI)

Vice-presidente da Força Sindical

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