A fome voltou, mas o emprego não veio; o empresariado perdeu a confiança e os trabalhadores perderam vários direitos; não tem verba para a saúde, nem para a cultura e nem para o meio ambiente, porque o orçamento não previu. No entanto, as emendas parlamentares estão garantidas.
A Constituição Federal é interpretada conforme os interesses da classe política, sem considerar que o poder deve ser exercido em nome do povo e para o benefício do povo. A verdade anda sumida, mas as mentiras são irresponsavelmente contadas e repetidas. É no mínimo vergonhoso invocar a Lei de Segurança Nacional, cria do autoritarismo, para defender as “liberdades individuais”.
Democracia é muito mais do que o voto direto, tão legítimo quanto o direito de protestar contra a inoperância ou contra os deslizes governamentais. As pessoas têm liberdade para escolher seus representantes, mas são afetadas pelas consequências, boas ou más, de suas escolhas. Portanto, devemos ampliar nossa consciência e nossa participação política.
O Brasil está sem rumo, os governantes batem cabeças, brigam pelo poder, fazem promessas, contam histórias, mas, pouco se preocupam com as desigualdades do país, com a discriminação, com a violência, com a liberdade individual, com a responsabilidade coletiva. Eu vou chamar o síndico!
Segundo o Código Civil, algumas das responsabilidades do síndico são norteadas pelo cumprimento da convenção e do regimento interno do condomínio (alguma semelhança com a responsabilidade de cumprir e fazer cumprir a Constituição Federal e todas as leis?), cumprir as deliberações das assembleias (alguma semelhança com ouvir a todos e não impor seus interesses e vontades?), prestar contas e elaborar o orçamento (alguma semelhança com ser transparente com o dinheiro público e planejar os gastos públicos?). O Brasil anda tão sem rumo, que até um síndico (sem desmerecer esta importante atividade profissional), se sairia melhor na condução do país. Eu vou chamar o síndico!
Parafraseando Jorge Ben Jor e a sua música W/Brasil, mais uma vez, o desgoverno e seus asseclas lançam mão de mentiras e notícias falsas, para, desesperadamente, manter acesa a chama da ilusão de que eles são a única opção para o país, transformando o Brasil em motivo de chacotas e críticas por todo o mundo. A última ação descarada e mal executada foi a de inventar uma publicação sobre o apoio ao governo, na capa de um dos maiores jornais do mundo. Eu vou chamar o síndico!
E o que é que deu, fake na cabeça, deu no New York Times!