Todos nós já ouvimos, pelo menos uma vez, que o brasileiro tem memória curta, principalmente quando se trata de temas voltados à política. Por diversos motivos o brasileiro está bastante descrente com os rumos da política nos últimos anos.
A fome, o desemprego, a baixaria política, a justiça seletiva, o preconceito e a exclusão social voltaram a preocupar a população brasileira com força total em função do desgoverno que se instalou no país com a eleição do capitão cloroquina.
Já é mais do merecida e necessária a criação de uma junta médica par avaliar a insanidade mental da equipe de inúmeros ministros, atuais ou já defenestrados; mas também é necessária uma ação justa e autônoma do Poder Judiciário em todas as suas dimensões para punir os praticantes de terríveis crimes cometidos no atual mandato genocida.
Índios, negros, pobres, mulheres e membros da comunidade LGBTQIA+ jamais foram tão agredidos física e psicologicamente em toda a história do Brasil, este é o triste reflexo de pessoas despreparadas, violentas e desumanas que passaram ou ainda estão ocupando cargos na vida pública nacional.
Quem não se lembra da desavergonhada, irresponsável e criminosa fala do então ministro do Meio Ambiente – Ricardo Salles, que pregava que a estratégia do governo era distrair a atenção do povo enquanto a boiada passava, leiam-se ações ilegais e imorais que serviriam para o enriquecimento ilícito dos amigos e o desmonte do aparato fiscalizatório que dificultava as ações de posseiros, garimpeiros ilegais, bem como a invasão de terras indígenas.
Este pseudo ser humano insiste em demonstrar o seu desprezo pela vida humana e deixar claro que a ideologia autoritária e predadora do seu “dono”, também conhecido como mito, melhor seria chama-lo de MINTO. Este “senhor” postou uma mensagem sobre a chacina ocorrida no Rio de Janeiro fazendo uma ligação estúpida e perigosa entre a tragédia ocorrida e as eleições deste ano.
Afirmar que enquanto o IBOPE (Instituto Brasileiro de Opinião e Pesquisa e Estatística) aumente os eleitores do “barba” (ex-Presidente Lula) o BOPE (Batalhão de Operações Especiais) diminui esses eleitores, é de uma gravidade sem precedente.
Esta afirmação além de banalizar uma ação de extermínio, quando se mata a esmo, sem amparo legal (legítima defesa) reafirma uma política contra a população mais carente e naturaliza a violência, não podemos esquecer que o General Braga Neto, queridinho do presidente, foi o responsável pelos meses de intervenção militar no Rio de Janeiro.
A sociedade brasileira precisa urgentemente refletir sobre que tipo de estrutura e valores sociais deixará para as gerações futuras, ética, respeito, solidariedade, igualdade ou violência, apadrinhamento, impunidade, etc.
O ex-ministro elogia o BOPE e crítica o IBOPE, certamente por causa das pesquisas que mostram a provável vitória do “barba” no primeiro turno, também não podemos esquecer que ele deu o bote nas terras indígenas e ainda é suspeito de facilitar a extração ilegal de madeira na Amazônia.
