Bolsonaro cozinha… mas tem chefe?

O boçal instalado na cadeira de Presidente da República comporta-se como
um indivíduo alcoolizado em uma roda de amigos e bajuladores, do tipo que
acha que suas piadas são engraçadas – e pior, insiste em continuar contando
elas.

Foi assim, e continua sendo, com as vacinas, com o povo preto, com a
população indígena, com os pobres, com os chineses, e por aí vai. O escárnio
mais recente foi sobre a fome, que voltou à tona para mais de 30 milhões de
brasileiros: isso é revoltante, sobretudo em um país que está entre os maiores
exportadores de alimentos do mundo.

Não podemos esquecer da bancada ruralista e do apoio bolsonarista ao
agronegócio escuso, que invade terras indígenas e áreas de proteção
ambiental, e que, além de promover imensas queimadas, também usa
agrotóxicos banidos mundo afora e ainda ganha benefícios bancados com
dinheiro público. Que vergonha, Brasil! Que descaso com a vida, Brasil! Que
descaso com o ser humano, Brasil!

Em vez de exigir políticas sérias e eficientes de combate à fome, de
barateamento da cesta básica, de incentivo à economia solidária e a agricultura
familiar, o rei das motociatas e do intestino preso, se delicia com picanha de
R$1.790,00 o quilo, come frango com as mãos e passa leite condensado no
pão, para fingir que é igual ao povo.

Qual foi a última vez que o nosso povo fez um churrasco? Quantos brasileiros
agora só comem pé de frango, isso quando dá? Quantas crianças se
esqueceram – ou nem conhecem – o gosto do leite condensado? Segundo o
filho senador, ninguém que recebe o auxílio de R$400,00 reais passa fome. Tal
pai, tal filho: mentirosos! Nós não esquecemos que o capitão presidente
afirmou que, no Brasil, o povo até pode comer mal, mas ninguém passa fome.
Com o agravamento da fome durante o seu desgoverno, o insolente presidente
fez mais uma das suas piadas de mau gosto, quando, ao ser questionado
sobre a falta de comida no prato do brasileiro, ele riu e disse: “E daí? Eu não
sou cozinheiro”.

Sua postura demonstra claramente o despreparo e a falta de empatia com o
povo, mas, principalmente, a falta de comando do seu governo e a sua
disposição em continuar cozinhando o galo, em vez de assumir sua
responsabilidade de presidente.

Realmente, a cozinha do governo federal está muito bagunçada e a única
receita que o capitão presidente conhece é a de acabar com a democracia no
Brasil. Para isso, ele não erra no tempero, enquanto o povo faz fila para
comprar osso para comer.
Nestes dias de fome e de desgoverno, devemos votar em candidatos dispostos
a acabar com a bagunça da cozinha do Brasil, em vez de perguntarmos “MAS
TEM CHEFE?”

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