Bananinha dá uma banana às mulheres

Existe um ditado popular que diz que “o fruto não cai longe da árvore, seja ele
bom ou ruim”. O brasileiro deveria entender melhor e aplicar essa sabedoria no
seu dia a dia, ainda mais quando se trata de avaliar as pessoas que têm o
criminoso ato de mentir, omitir e distorcer fatos – prática comum da maior parte
da classe política.

A família do capitão cloroquina é useira e vezeira em distorcer fatos, notícias,
dados e informações para esconderem seus podres e acobertarem suas
falcatruas… Poderíamos ficar um dia inteiro dando exemplos dessa imoral e
antiética conduta, mas vamos destacar mais uma leviana defecação oral do
deputado eleito por São Paulo, o Eduardo “Bananinha”.

De forma oportunista, o arremedo de deputado federal demonstrou, mais uma
vez, a sua aversão à verdade, ao afirmar que, durante o governo do seu pai, as
prisões motivadas por agressão às mulheres e por feminicídio aumentaram
muito, demonstrando uma questionável “atuação firme” do governo.

Qual o verdadeiro motivo do aumento dessas prisões? Não existe nenhuma
determinação do capitão presidente para combater a violência contra as
mulheres com mais rigor. Muito pelo contrário: a família do presidente e a maior
parte dos ministros e simpatizantes do governo, acreditam que a mulher é um
ser inferior, que deve caminhar a reboque dos homens. Que estupidez! O Brasil
regride décadas e décadas, quando se trata de igualdade entre mulheres e
homens.

O “Bananinha” omite o fato de que a ocorrência de crimes contra as mulheres
triplicou durante o governo do seu pai – e, por isso, quanto mais crimes, mais
investigações e mais prisões. Esse comportamento também está ligado ao
empoderamento das mulheres, e à lenta, mas positiva, conscientização da
sociedade, de que nada justifica o machismo assassino. Aliás, nenhum tipo de
machismo deve ser tolerado.

Esta desprezível manifestação ocorre por causa da covarde agressão sofrida
por uma promotora de seu próprio colega (?) de trabalho. Será que, se esse
ato criminoso não repercutisse tanto, o deputado falaria alguma coisa?
Quantas mulheres são agredidas diariamente e não ganham o noticiário?
Infelizmente, “Bananinha” é fruto de uma árvore podre, carcomida pela
ignorância, pelo autoritarismo, pelo egoísmo e pelo desprezo aos direitos e à
dor alheia, que cita, indevidamente e de forma oportunista, o valor da família,
da mulher, da democracia, da fé, da moral e da honestidade, para acobertar
sua falta de caráter.

As mulheres, apesar de serem a maioria da população brasileira, ainda são
reprimidas pela imbecilidade de muitos homens e até pelo fanatismo religioso –
que prega que “meninos vestem azul e meninas vestem rosa”. Errado. Em uma
democracia, cada um veste a cor que quiser, já que a liberdade tem todas as
cores.

É preciso dar uma banana para esse tipo de preconceito e para aqueles que
fingem se preocupar com as mulheres. Além de dar uma banana para esse tipo
de gente, também precisamos demonstrar nossa indignação nas urnas. Vamos
podar a árvore ruim!

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