É inacreditável como algumas pessoas perdem o bom senso e o sentimento de amor ao próximo, se é que realmente possuem, quando, por algum motivo, é exigido delas que adotem um comportamento de respeito ao outro.
Todas as pessoas querem ir para o céu, mas ninguém quer morrer; a pandemia, que ainda não acabou e continua a demandar cuidados de todos para com todos, escancarou o lado sombrio de muitas pessoas, que, de forma preocupante, mostra que alguns princípios básicos da convivência humana estão sendo deixados de lado – e, em seu lugar, parte da sociedade valoriza mais o egoísmo, o preconceito e a discriminação.
No começo da pandemia, imperou o fanatismo negacionista do governo federal e de muitos pseudoconhecedores do assunto, além de inescrupulosos mercadores, que jogaram contra as vacinas, contra as máscaras e contra o isolamento. Hoje, mesmo depois de mais de 650 mil mortes, muitas pessoas ainda não aprenderam nada sobre viver em sociedade.
Vivemos momentos de aprendizados intensos (e, muitas vezes, dolorosos), mas muitas pessoas insistem em colocar em risco as suas vidas e a vida de terceiros, ao desrespeitar regras de prevenção – chegando às raias do absurdo, ao agredir e ofender profissionais que ajudam a preservar vidas.
Aqueles que fazem vistas grossas para este comportamento irracional e inadmissível precisam, urgentemente, rever seus conceitos e valores humanitários.
Devemos tratar os outros da mesma forma com a qual queremos ser tratados. Ser humano também é respeitar as regras de convívio social e zelar pelo bem-estar de todos.
Que tal tirar a máscara do egoísmo e ser mais solidário?